Escrevo-te para colmatar o tédio destas tardes e a monotonia desta cidade.
Escrevo-te com uma avalanche de coisas mortas e vivas dentro de mim, escrevo-te de dentro de um mar azul de segredos, trevas e palavras ocultas.
Escrevo-te de dentro de um oceano de matérias mortas e vivas, tentando com palavras, sons e imagens diminuir a distância que vai de mim até ti. As minhas asas têm a cor do mar, existem vivas num azul transluzido.
Escrever-te-ei, num futuro feito dias, de dentro de uma amálgama de coisas, matérias e ruídos, que nem eu mesma conheço por inteiro.
Escrever-te-ei de dentro de um aquário de matérias vivas e mortas, repleto de peixes de cauda vermelha e sonhos intempestivos
Escrever-te-ei como se procurasse a tua ajuda para alcançar um entendimento que me sustente quando cair.
domingo, dezembro 12
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