Uma das primeiras coisas que noto é o vazio das paredes. Encontram-se despidas de memórias, de afectos. Movimento-me numa casa estranha, ouço ruídos que não conheço, que não identifico como parte do meu dia a dia. Depois vem o silêncio, da rua, das pessoas, das paredes. Um silêncio estranho, brusco. Medito, mas não encontro afectos. A minha casa é um corpo estranho e virgem.
quinta-feira, outubro 21
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