O que fazer com o tempo que passa? O que fazer com o tempo que não passa? A intimidade que tenho com o D é quase impossível de transferir para outra pessoa. Posso medir o grau de intimidade a partir do conforto que existe entre nós. Já sabemos os nossos pequenos truques, não temos necessidade de agradar, ou fingir. Sabemos como cada um reage em determinadas situações.
Há uns tempos atrás enviou-me uma mensagem que ditava o seguinte: «Loira, um dos benefícios de me dar contigo é que, todos os dias, sou enriquecido com uma nova expressão de pasmo, admiração e até, por vezes, incredulidade.... Inatel, does it ring a bell???» Achei lindo. Fez-me sentir uma loira, estilo Bridget Jones, meio maluca. Sorrio, sinto-me leve, como se entre nós houvesse um entendimento meio completo que se expressa nestas coisas.
Ele é, de certa forma, o meu equilíbrio, a minha leveza feita de algodão branco e voluptuoso. É o outro lado do meu denso rosto. Hoje sinto, particularmente, falta da sua presença suave e humorada; sinto falta dos seus gracejos, da sua leveza, daquele ‘loira’ amigável, símbolo da nossa intimidade. Aposto que ainda dorme, um sono pesado, esquecido durante a noite para ser relembrado com os primeiros raios da manhã.
quinta-feira, outubro 21
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário