domingo, maio 23
Rosto Precário
Escrevia Eugénio de Andrade a respeito d’Os Afluentes do Silêncio: O silêncio é a minha maior tentação. As palavras, esse vício ocidental, estão gastas, envelhecidas, envilecidas. Fatigam, exasperam. E mentem, separam, ferem. Também apaziguam, é certo, mas é tão raro! (…) A plenitude do silêncio só os orientais a conhecem. (…) É da constatação do silêncio, da apetência do silêncio, da condenação ao silêncio que falam todos os meus afluentes, em prosa ou em verso.
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