segunda-feira, outubro 25

Borboleta

Tu fazes parte de um mundo em que as perguntas não têm resposta, em que os complementos directos não existem, em que o verbo apenas existe na solicitude de um momento e o sujeito é um ser guiado apenas por uma acção. Desvendar o teu corpo implica trazer-te para o meu mundo, sabendo que tu nele não tens substância. Tu és esse ser que eu inventei e que alimento ao nível do meu imaginário.

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