domingo, maio 30

Para uma antropologia dos processos identitários

«É o acesso à capacidade ‘dramática’ de delirar, que introduz a dimensão humana, identitária, cultural e civilizacional no conjunto dos primatas em que a biologia nos insere, dando origem ao ‘salto antropológico’ de que emerge o «homo sapiens demens» (Morin, 1973). (José Gabriel Pereira Bastos, 2000)

Sempre gostei desta frase. Parece-me que ao assumirmos a capacidade delirante dos sujeitos sociais, a capacidade destes em se construírem identitariamente estamos a honrar de certa forma o Homem, numa tentativa que reduzir a distância que vai do nós ao outro.

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